E o rei lhes determinou a porção
diária, das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem
mantidos por três anos, para que no fim destes pudessem estar diante do rei.
Daniel 1:5
E Daniel propôs no seu coração
não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele
bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se
contaminar. Daniel 1:8
E disse o chefe dos eunucos a
Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a
vossa bebida; pois por que veria ele os vossos rostos mais tristes do que os
dos outros jovens da vossa idade? Assim porias em perigo a minha cabeça para
com o rei.
Então disse Daniel ao despenseiro
a quem o chefe dos eunucos havia constituído sobre Daniel, Hananias, Misael e
Azarias:
Experimenta, peço-te, os teus
servos dez dias, e que se nos dêem legumes a comer, e água a beber.
Então se examine diante de ti a
nossa aparência, e a aparência dos jovens que comem a porção das iguarias do
rei; e, conforme vires, procederás para com os teus servos.
E ele consentiu isto, e os experimentou dez dias.
E ele consentiu isto, e os experimentou dez dias.
E, ao fim dos dez dias,
apareceram os seus semblantes melhores, e eles estavam mais gordos de carne do
que todos os jovens que comiam das iguarias do rei.
Assim o despenseiro tirou-lhes a porção das iguarias, e o vinho de que deviam beber, e lhes dava legumes.
Assim o despenseiro tirou-lhes a porção das iguarias, e o vinho de que deviam beber, e lhes dava legumes.
Daniel 1:10-16
Imagine o
banquete que o rei mandou servir para esses jovens que ele selecionou para
ensinar-lhes letras e as línguas dos caudeus. Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa aparência, e
instruídos em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos no
conhecimento, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei -Daniel
1:4
Não tratava-se
de um simples banquete, mas ali havia do melhor, inclusive, do vinho que o
próprio rei bebia, e suas iguarias. Acredito que as iguarias eram selecionadas
para que fossem da melhor qualidade, enfim, as iguarias do rei, enchiam os
olhos, provocavam o apetite de quem sentava-se a mesa, e aqueles que deste
banquete saboreavam, sentiam-se satisfeitos. Mas seus semblantes não eram
saudáveis como ao de Daniel e dos seus companheiros, que não se alimentaram dessas
iguarias, mas mantiveram-se com legumes e água, era notória a diferença.
Durante esses dias de campanha da
Revolta, muitas pessoas usam a sua fé gritando, gesticulando com ira, exigindo
de Deus, mas não se afastam das iguarias do rei.
O que são essas iguarias?
São as coisas que nos afastam de
Deus como a mágoa, a malícia, a prostituição, o erro, o pecado...
Alimentando-nos destas coisas, nosso semblante pode parecer imaculado, mas
diante de Deus, não. E se caso não nos negarmos participar do banquete do rei
deste mundo, como fez Daniel, certamente nos tornaremos semelhantes a este rei:
o maligno.
Este é um velho rei, é paciente,
ele maquina estrategicamente uma forma de nos convencer a participar deste
banquete, e não perde tempo. Ele espera pelo momento em que Deus, ao ver os
participantes dessa mesa o diga: “Vai, pois, não encontrei neles espaço para o
arrependimento”. Assim foi no passado, e apesar de toda a misericórdia divina, Deus
não interefere na escolha humana, quando mediante ao livre arbítrio, preferem
sentar-se a mesa do maligno e alimentar-se do seu banquete, sujando suas
vestes, maculando o seu coração, por momentos de satisfação pessoal, de ira,
orgulho, etc. As oportunidades para deixar esta mesa são muitas, mas não são
eternas.
O Senhor honrou Daniel, mas não poderá livrar aqueles que preferiram comer do alimento do rei. Se as iguarias do rei têm
encontrado lugar em você, é melhor vomitar, envergonhar-se, levantar-se da mesa
imediatamente, ou o anfitrião concluirá o seu plano de destruição da sua alma.
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