Não tenho conseguido
publicar nada, pois toda vez que me ponho diante do computador, acabo
visualizando as notícias de Santa Maria, e me chocam muito. O conceito que eu
tenho das imagens, do cenário, do pavor e desespero das vítimas é que aquilo
ali era nada mais nada menos do que uma réplica do inferno.
Segundo relatos, o fogo se
alastrou em mais ou menos 5 minutos, apagaram-se as luzes, a nuvem de fumaça tóxica
toma conta do local, gritos, pavor, desespero. É como li em um texto muito
forte, “nem nos seus piores pesadelos eles imaginavam morrer assim”.
A multidão afunilou-se em um
local que imaginavam ser a saída da boate, alguns morreram asfixiados, outros
pisoteados, outros queimados. Os sobreviventes tiveram queimaduras graves,
lesões, e intoxicaram-se. Eram jovens universitários entre
18 e 22 anos, bonitos, com um futuro brilhante, cheio de sonhos e esperanças.
Estudantes que moravam em Santa Maria, outros vieram de outras cidades para
estudar lá. Faleceram futuros médicos, engenheiros, agrônomos, veterinários... Morreram
por conta da negligência dos responsáveis pelo local, aqueles que seriam
responsáveis pela segurança, foram aqueles que bloquearam a saída preocupados
com o pagamento das comandas. Falta de sinalização no interior da boate, os
deixaram sem direção, para a única saída daquele local, de alvará irregular
segundo o corpo de bombeiros.
Deixando de lado a
responsabilidade, já que justiça alguma os trarão de volta á vida, estou
impressionada e vendo com olhos espirituais esta situação. Como eu disse, o
local parecia uma réplica do inferno. Sinto dor na alma por aquelas pessoas,
que, segundo o percurso natural da vida, tinham muitos anos pela frente para
aceitar Jesus e ter uma vida com Deus. Tiveram oportunidade, mas teriam muitas
mais caso os seus dias não fossem abreviados.
E voltando a falar em
responsabilidade, como cristãos, temos muita responsabilidade para com essas
famílias e sobreviventes. Aconteceu aqui, no estado onde moro, porém não na
minha cidade. Mas pode acontecer em qualquer lugar, então eu pergunto, será que
temos feito realmente a vontade de Deus, e temos cumprido a missão que nos foi
dada ao receber o Espírito Santo?
A minha alma doeu diante dessa
tragédia. Sou serva, tenho o Espírito Santo, mas sou humana, e estou muito
sensibilizada. Muitas pessoas sem Jesus se sensibilizaram sem ao menos imaginar
que o maior responsável por isso foi o espírito da morte, e o que mais preocupa
é a perda da salvação. Aliás, creio que o plano de Deus para a salvação é muito
maior do que imaginamos, a Bíblia
diz: Todo aquele que evocar o nome do Senhor será salvo.
Romanos 10:11.
E naquele momento, nos
últimos instantes daquela tragédia, creio que muitos, independente de religião,
até mesmo céticos, lembraram-se de evocar o Senhor Jesus. E Ele é
misericordioso para perdoar e salvar aqueles que foram sinceros.
Não podemos nos sentir impotentes,
pois não estamos. O Espírito Santo conta conosco para ajudar essas famílias.
Para falar do Senhor Jesus para os sobreviventes. Não podemos aceitar ficar de
braços cruzados diante dessa obra do mau.
Se você é Filho de Deus, e
tem amor às almas, é impossível não sentir dor na alma por essas pessoas. Você não
pode fazer mais nada por elas, mas pelas famílias e pelos sobreviventes que se
encontram nos hospitais ou em casa, você pode levar mais do que conforto, mas a
fé para curarem os seus ferimentos do corpo e da alma.
Doe sangue, dedique-se a
evangelização!
Aproveite a campanha pelas
Mães Que Choram no dia 10! Campanha esta do próprio Deus, pois foi pregada
antes da tragédia.
Assuma sua autoridade dada
pelo Senhor Jesus para derrubar esse espírito da morte.
E acima de tudo,
cuide da sua alma e de sua vida com Deus.
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