O que estou tratando aqui tem a ver com deixar a
graça entrar em nossa vida – estar aberto a ela, permitir que ela aconteça,
deixar que ela nos permite de maneira tão completa que despertemos outros para
as maravilhosas liberdades da graça. Em vez de resistir a ela como Moisés e
Pedro fizeram, meu apelo é que a aceitemos, como Sansão (que não era merecedor)
e Paulo (o supercapaz).
Mas como? Primeiramente é preciso uma admissão de
humanidade. Em outras palavras, uma atitude que diz com honestidade autêntica:
“Sou simplesmente humano – não sou uma prima-dona, não posso caminhar sobre as
águas e não vou tentar impressionar “. A graça desperta dentro de pessoas
assim.
Segundo, é preciso uma atitude de humildade. Nada é
tão bem-vindo pela graça quanto a verdadeira humildade, que nada mais é do que
uma percepção da posição que temos diante de Deus (ele é o principal, o número
um, o supremo) e uma disposição de ser colocado no devido lugar com o objetivo
de que Deus seja exaltado e glorificado. A humildade aprendeu, da pior maneira,
que nenhuma pessoa pode trabalhar na carne e produzir qualquer coisa boa
e, desse modo, nos impede de tentar.
Que futuro maravilhoso Deus tem para as pessoas que
aceitam a graça. É quase bom demais para ser verdade. É ao aceitar a graça que
podemos começar a ser modelos da preciosa graça. Somente então realmente
percebemos quão boa a graça de fato é.
O despertar da graça – Charles Swindoll
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